Capítulo de hoje: Amor....

Já que o post anterior termina falando de amor, e seus possíveis significados (ou não) lembrei de um texto que escrevi há alguns anos atrás, mais especificamente há 7 anos atrás, mas que toda vez que o leio o acho tão atual, e me faço os mesmos questionamentos.... Então resolvi dividir mais esse texto do meu relicário com vocês (apesar do primeiro não ter tido muito sucesso, ninguém nem comentou... snif, snif...).


Por onde andará o amor?
Onde será que se escondeu?
Será que fugiu junto com a felicidade?
Porque fugiu???
O amor é dúbio,
na verdade não se sabe se ele é bom ou ruim.
Qual será a verdadeira face do amor?
Será que aquele amor lindo,
recheado de carinhos e romantismo,
que anda de mão dadas com a paz e a felicidade,
que parece que vai explodir do nosso peito e contagiar a todos,
que num simples olhar transmite todos os seus sentimentos,
que faz de um beijo um passaporte para o paraíso, para o infinito...
Será essa a sua verdadeira face?
Ou seria um disfarce para enganar os pobres e solitários corações?
Afinal esse tipo é algo tão raro de se encontrar.
Não seria a felicidade sua cúmplice?
Sim, pois estão sempre juntos, sempre ligados,
e quando este some ela vai-se junto.
Seria o amor a felicidade evoluída???
E aquele amor doloroso?
Parceiro da tristeza, da desilusão e da solidão?
A este poderíamos dizer que é a tristeza evoluída (bem evoluída).
Será essa a sua verdadeira face?
Ou seria um outro tipo de amor?
Existem dois “amores”?
Um que provém de toda graça e beleza,
de sentimentos lindos e nobres,
o qual podemos chamar de felicidade evoluída.
E um outro,

que provém da escuridão,
de sentimentos feios e vis,
Que denominamos de tristeza evoluída.
Será essa a resposta???

Confuso? Talvez....
Mas quem saberá dizer,

senão o próprio amor...

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